O banco alemão justifica estas avaliações pelo ambiente macroeconómico português que consideram que por estar pouco robusto vai restringir o aumento dos rendimentos a menos do que 3% por ano. Desta forma, os analistas do Dresdner afirmam que os os benefícios do seu programa de corte de custos já tem sido altamente descontados no valor das acções e que a baixa rentabilidade do negócio core tem sido escondida pelas eliminações das baixas taxas e ganhos cobrados. Uma situação «considerada insustentável».
Para as participadas estrangeiras do BCP, o Dresdner prevê um forte crescimento, com aumentos dos ganhos em 40%, no período entre 2005 e 2007. No entanto, o BCP espera gerar ganhos de 33%, da contribuição das participadas internacionais em 2007, e os analistas esperam, assim, que o banco português persiga aquisições para ir ao encontro desse objectivo.
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As acções do BCP estão, neste momento, a perder 0,83% para os 2,39 euros, obtendo um potencial de desvalorização de 7%.
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