O indicador avançado, no mês em causa, caiu para 94,7 pontos em Maio, depois de ter registado outra descida em Abril.
Mas também a taxa de variação a seis meses do indicador avançado, que pretende antecipar pontos de viragem no ciclo económico com uma antecedência de nove meses, registou a segunda queda consecutiva. Em Maio, esta taxa desceu para -0,04%, passando assim de um valor positivo para um valor negativo.
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A tendência portuguesa revela-se assim mais negativa do que a do conjunto dos países que integram a OCDE, já que a taxa de variação a seis meses do indicador avançado para o grupo estabilizou, mas idêntica à da Zona Euro.
Na OCDE, a impedir uma subida, estiveram as maiores economias da Europa (Alemanha, Reino Unido e França) e a economia japonesa. Os EUA e o Canadá também registaram valores negativos, ainda que apresentando ligeiras melhorias face à leitura anterior dos índices.
Já na Zona Euro, a taxa de variação a seis meses também piorou 0,4%, passando a situar-se em -0,9% em Maio. Na União Europeia deu-se igualmente uma degradação, de -0,5% para -0,9%.
Olhando para as maiores economias dos Doze, a Alemanha registou uma descida da taxa de variação a seis meses do indicador avançado, de -1,9% para -2,1%, a França também revela uma queda de -0,7% para -1,3% e o Reino Unido de -1,8% para -2,2%.
Observando os indicadores mensais, na Zona Euro, deu-se um recuo de 105 pontos em Abril para 104,8 pontos em Maio, sendo que na União Europeia a descida foi de 104,7 para 104,5 pontos.
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