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Economistas aplaudem corte de despesas em detrimento de aumento de impostos

Na primeira entrevista desde que tomou posse, o novo ministro das Finanças diz que a consolidação orçamental será feita à custa de cortes na despesa - uma ideia que agrada aos economistas.

Teixeira dos Santos garantiu ao «Diário Económico» que não irá recorrer a mais aumentos de impostos em 2006, além dos já anunciados.

Contactado hoje de manhã pela «Rádio Renascença», o economista Miguel Frasquilho, vice-presidente da bancada parlamentar do PSD, elogia as intenções de Teixeira dos Santos até porque, diz, «esse é o caminho que deve ser seguido».

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«A consolidação orçamental faz-se do lado da despesa e não do lado de aumento de impostos, ainda que o aumento da receita seja importante. Temos é pena que os impostos já tenham sido aumentados, porque entendemos que isso tem um efeito nocivo sobre a actividade das empresas e das famílias e isso não é bom para a economia portuguesa», defende este economista, na esperança de que o que «o ministro das Finanças diz nessa entrevista se venha a verificar». «Gato escaldado de água fria tem medo», conclui.

A redução na despesa é igualmente defendida pelo economista Silva Lopes, que sublinha, contudo, a dificuldade de tal missão.

«Penso que não é possível fazer cortes na despesa sem tocar nas despesas com pessoal e também, infelizmente, em despesas do sistema de Segurança Social», avança, argumentando que «os cortes feitos até agora não foram suficientes».

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