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EDP e Galp atrás dos activos da Endesa

A EDP e a Galp estão disponíveis para concorrer ao leilão de activos da Endesa, mas aguardam por mais pormenores acerca da OPA lançada pela Gás Natural.

A EDP só se pronuncia sobre a oferta pública de aquisição (OPA) da Gas Natural sobre a Endesa depois de conhecer todos os pormenores da decisão do Governo espanhol e a Galp Energia afirma estar atenta às oportunidades.

«A EDP tem que analisar cuidadosamente a resolução do Conselho de Ministros espanhol cujos detalhes ainda não conhece», afirmou hoje à Lusa fonte oficial da EDP.

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A mesma fonte referiu que a decisão tomada hoje pelo governo espanhol de autorizar a OPA mediante a imposição de condições significa que «o processo ultrapassou uma fase importante mas ainda não está concluído».

«A Gas Natural terá de, nos prazos legais, registar na CNMV a oferta definitiva, que é um documento muito importante para a EDP aprofundar os conhecimentos da OPA», acrescentou.

Fonte da Galp Energia afirmou à Lusa que a petrolífera «estará atenta e pronta a avaliar as oportunidades que surgirem», mas refere que primeiro é necessário saber que activos estarão à venda.

O Conselho de Ministros espanhol aprovou hoje a operação de fusão, mediante o cumprimento de 20 pré-condições.

Entre as condições impostas pelo executivo conta-se a exigência de venda de mais centrais do que o anunciado pela empresa aquando do lançamento da OPA.

O ministro da Economia português, Manuel Pinho, manifestou o ano passado ao seu homólogo espanhol, José Montilla, o desejo de que os activos a vender fossem postos em leilão para que as empresas portuguesas pudessem concorrer.

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Em Portugal, a adopção de uma estratégia inversa à de Espanha vai permitir colocar a EDP e a Galp a concorrerem entre si nos mercados do gás e da electricidade a nível ibérico.

A compra destes activos seria importante tanto para a EDP como para a Galp Energia ganharem maior dimensão no contexto da concorrência ibérica.

A nova empresa resultante da operação de concentração será a terceira maior empresa privada de serviços energéticos do mundo, com mais de 16 milhões de clientes na Europa e mais de 30 milhões em todo o mundo.

A operação cria ainda um gigante no mercado ibérico, nos negócios do gás e da electricidade, depois de tanto a Comissão Europeia como o Tribunal Europeu de Justiça terem chumbado uma operação semelhante em Portugal que permitiria à EDP ter 51 por cento da Gás de Portugal (GDP).

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