Segundo o «Diário de Notícias», a banca estima que as suas margens financeiras cresçam, as tecnológicas, o sector da energia e a grande distribuição perspectivam mais investimentos, enquanto as construtoras afirmam que a carteira de encomendas pode cair.
Quanto ao emprego, as empresas estão menos optimistas. A banca e os seguros esperam uma redução de postos de trabalho, mas os restantes sectores querem recrutar mão-de-obra, mais especializado. A distribuição, com a abertura de mais lojas em todo o país, pode mesmo assumir a liderança na oferta de empregos, mas do tipo «precário».
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Já em termos de economia mundial, o jornal «Publico» reuniu as previsões. Os oráculos das principais organizações internacionais prevêem que 2006 será um ano em que a expansão económica mundial deverá prolongar-se. Os ricos ficarão mais ricos, os pobres menos pobres. Subsistem riscos, como os desequilíbrios financeiros no Ocidente, receios de novos aumentos do petróleo e crises geopolíticas. Mas a China deverá continuar a crescer a um ritmo fulminante, os Estados Unidos não deverão abrandar muito, o Japão poderá sair da depressão e até na zona euro deve haver retoma económica. Portugal é que nem por isso.
O nosso país deverá ser o que vai crescer menos os 25 da União Europeia, cerca de 1,1%, segundo o Governo.
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