Tudo porque a informação do serviço e execuções fiscais pode ainda conter alguns erros, e o Executivo quer ser cauteloso, evitando o levantamento do sigilo fiscal a contribuintes que afinal não tem as dividas de que o fisco tem registo, admitiu o secretario de Estado dos Assuntos Fiscais, João Amaral Tomás.
Em conferência de imprensa, o responsável explicou que o limite a partir do qual são considerados «grandes devedores» será inicialmente muito elevado, «também para não inundar as repartições este ano, uma vez que o universo potencial são 380 mil contribuintes».
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Para o secretário de Estado o mais importante é o poder persuasivo da medida, que deverá levar os devedores a dirigirem-se voluntariamente às finanças para regularizarem a sua situação, e não tanto a divulgação das listas em si.
O montante a partir do qual serão incluídos os grandes devedores ainda não está decidido, até porque o Governo ainda está a decidir se será um patamar único para contribuintes singulares e colectivos ou patamares diferentes, tendo o secretário de Estado manifestado já a sua preferência pelo tratamento diferenciado.
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