O custo da energia tende a crescer mais do que a inflação e isso vai certamente acontecer nos próximos tempos», afirmou Vítor Santos à «Agência Financeira», à margem de uma aula realizada na Escola Secundária de Palmela, esta semana, por ocasião do Dia Mundial da Energia.
O responsável tem em conta que Portugal não tem nem petróleo, nem gás natural, além de que «85% da energia consumida é importada e somos mais permeáveis nos preços dos combustíveis».
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«Mas podemos fazer alguma coisa no sentido de atenuar. Nessa perspectiva, estamos em igualdade de circunstâncias de outros países europeus. E, portanto, há muito a fazer para reduzir os custos, o que tem mais uma vez a ver com a liberalização, harmonização regulatória com Espanha e com a consolidação do MIBEL (Mercado Ibérico de Electricidade), que pode ser decisiva para aproximar os preços», finalizou.
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