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Escolha das cimenteiras para co-incineração foi processo nebuloso

O presidente do conselho regional do Centro da Ordem dos Médicos criticou quinta-feira à noite em Coimbra o processo de escolha dos locais para fazer a queima de resíduos perigosos, considerando-o «profundamente nebuloso», segundo a «Lusa».

«A selecção dos locais para fazer a co-incineração foi um processo profundamente nebuloso. Afinal, nunca foram explicadas as verdadeiras razões para escolher Souselas e o Outão. Houve claramente uma decisão política», frisou José Manuel Silva num colóquio/debate sobre «Saúde e Gestão de Resíduos», no auditório da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.

Ao intervirem na sessão, os representantes das cimenteiras Cimpor e Secil afirmaram que as respectivas empresas não foram contactadas pelo governo no processo de escolha das unidades de Souselas e Outão para fazer a co-incineração de resíduos industriais perigosos.

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«Não fomos contactados pelo governo relativamente a este processo, que estamos convencidos que é seguro. Quando formos, na altura, tomaremos a posição que acharmos correcta», afirmou Carlos Abreu, da Secil, enquanto Teresa Murta Martins, da Cimpor, garantiu igualmente que esta cimenteira não foi auscultada pelo executivo.

Ao encerrar a iniciativa, em que desempenhou a função de moderador, José Manuel Silva manifestou perplexidade por o governo ter «imposto a co-incineração às cimenteiras sem as ouvir».

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