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Estado gasta dinheiro a mais a combater desemprego

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Estudo do Banco de Portugal sobre políticas de emprego

O Estado está a gastar dinheiro a mais nas suas políticas de combate ao desemprego, concluiu um estudo do Banco de Portugal. E o pior, é que não se estão a conseguir resultados.

Em causa estão as medidas promovidas pelo Estado contra o desemprego de longa duração. Os dados analisados pelo Banco de Portugal remontam a 1999, quando foram aplicados mais de 90 milhões de euros nestas políticas e o resultado obtido apenas conseguiu reduzir o desemprego 12 dias. Os desempregados com idades entre 30 e 40 anos foram os que ainda conseguiram beneficiar um pouco com as medidas, os mais velhos não beneficiaram nada.

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Os investigadores do Banco de Portugal estudaram dois programas criados durante o primeiro governo de António Guterres, quando Ferro Rodrigues era ministro do Trabalho.

O Inserjovem era um programa destinado a desempregados com menos de 25 anos e sem trabalho há mais de três meses. Já o Reage era para pessoas com idades superiores, desempregadas há mais de seis meses. Ambos os programas ajudavam os desempregados a elaborar currículos, incluíam aconselhamento e formação profissional, previam planos pessoais de emprego e visitas regulares aos centros de emprego. Na altura, o subsídio de desemprego era retirado quando os desempregados recusassem ofertas de trabalho ou deixassem de cumprir as regras a que estavam sujeitos.

A análise conclui que a ineficácia dos programas se deve à inexistência de subsídios estatais que ajudem as empresas a pagar os salários.

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