A Administração Fiscal reclama o pagamento, no prazo de 15 dias, de dívidas fiscais no valor de 20 milhões de euros à FPF e Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), por as mesmas não terem sido cobertas com as receitas do Totobola.
«A FPF já entregou um requerimento junto da Direcção-Geral de Contribuições e Impostos (DGCI), pedindo a anulação da notificação por falta de substrato e solicitou ao ministro (Bagão Félix) uma audiência em conjunto com a Liga», disse ontem o presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Gilberto Madaíl, citado pelo Correio da Manhã.
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Mas a iniciativa não deverá fazer o ministro das Finanças mudar de ideias, uma vez que Bagão Félix voltou, já depois da conferência de Imprensa de Madaíl, a reafirmar que os clubes terão de pagar.
Gilberto Madaíl manifestou-se «estupefacto» com a «notificação da Administração Fiscal ao futebol» no âmbito do acordo celebrado em 1998 referente a dívidas de impostos até 1996, conhecido como «Totonegócio».
Em 1998, ficou estabelecido que os clubes de futebol, através da Liga e da Federação, deixariam de receber as verbas resultantes do Totobola, sendo estas canalizadas para o pagamento das dívidas.
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