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Fraude: compra de automóveis na net

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Direcção-geral do Consumidor dá dicas para evitar ser enganado

«José encontrou o carro dos seus sonhos na Net, apresentado a um preço abaixo do mercado e com condições de pagamento favoráveis. Nada de pagamentos antecipados e sete dias para poder anular o negócio. O suposto vendedor tinha-se mudado para o Reino Unido e tinha necessidade de vender o carro pois não queria legalizá-lo lá. A entrega era prometida para um prazo de 48 a 72 horas. Depois do pagamento e de várias peripécias, José nunca veio a receber o carro dos seus sonhos nem a devolução do dinheiro».

Na Semana da Prevenção da Fraude, a Direcção-geral do Consumidor (DGC) está a alertar os portugueses para algumas das fraudes mais frequentes praticadas online. Na segunda-feira a entidade, que opera sob a égide do Ministério da Economia e Inovação, alertou para as ofertas de trabalho em casa com promessa de rendimento. Esta terça-feira, o alerta é contra as fraudes praticadas nas vendas de carros na Internet.

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Com a história de José, a DGC pretende alertar os consumidores para os truques utilizados pelos burlões. Saiba que a saga desta personagem fictícia acaba com um contacto ao Centro Europeu do Consumidor, onde José é aconselhado a apresentar queixa junto das autoridades policiais.

Regras a seguir para evitar ser enganado

Para evitar um final semelhante, há algumas dicas da DGC que pode seguir.

«Na Internet, as aparências podem iludir. Certifique-se que o profissional está devidamente identificado. Não compre quando o único endereço for de um apartado ou de uma caixa de correio electrónico», aconselha.

«Antes de transmitir os seus dados pessoais ou bancários, certifique-se que a informação é transmitida de uma forma segura (se o sítio electrónico é seguro, ou seja, se é um https ou se existe o ícone do cadeado, se existe uma política de privacidade e encriptação de dados, etc.», é outro dos conselhos dados.

Tenha atenção ao meio de pagamento que utiliza. «As transferências através de serviços de transferência de dinheiro exigem um elevado grau de confiança entre o ordenante (consumidor) e o beneficiário (fornecedor)», alerta a DGC.

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Entre as dicas está ainda a verificação dos prazos de entrega dos produtos e se lhe é indicado um local para reclamar. «Veja se há encargos a acrescer ao preço indicado (por exemplo: portes, custos alfandegários, etc.). Na União Europeia, o preço dos bens e serviços vendidos à distância tem de incluir os impostos».

Outra das coisas que deve fazer é imprimir sempre as condições do contrato e leia-o todo, incluindo as letras pequenas. «Se tem dúvidas, coloque as questões por e-mail e solicite uma resposta pela mesma via», refere a DGC.

«Tenha em atenção: os fornecedores só podem recolher os seus dados pessoais se estes forem necessários para a entrega da encomenda». Ou seja, se lhe pedirem mais dados, desconfie.

A terminar, a Direcção-geral do Consumidor lembra que se o negócio «lhe parece bom demais para ser verdade, provavelmente é mesmo assim».

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