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Fundação Berardo quer saber com quanto vai votar a Eureko

A Fundação Berardo, que está representada na Assembleia-geral do BCP por advogados, quer saber com quantos votos vai votar o grupo Eureko.

O advogado da Fundação Berardo, Manuel Luis Gomes, que já tinha contestado à CMVM os votos da Eureko e do ABN Amro, quer saber (enquanto não é divulgada a lista de participações qualificadas), qual é a estratégia do ABN no BCP.

Em causa está a polémica dos votos do ABN, que comprou uma posição de 2,88% do capital do BCP. A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) entende que esta posição deve ser imputável ao grupo Eureko, que assim votaria com 9,96% em vez de 7,7%. O regulador deu ao presidente da Mesa a possibilidade de decidir como seriam contados os votos enquanto o grupo Eureko não contesta ou confirma a sua posição, mas Germano Marques da Silva entendeu não lhe caber a si julgar e autorizou os votos dos dois bancos, determinando que o seu sentido de voto fique registado em acta para salvaguardar os direitos accionistas.

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O advogado colocou várias questões, por exemplo, com quanto vai votar a Eureko depois da decisão da CMVM, quer saber porque é que o ABN comprou a posição da Eureko e o que faz um grande concorrente europeu a fazer estas operações de compra de acções do BCP.

O presidente da Mesa, Germano Marques da Silva, explicou: «eu questionei os dois accionistas e o ABN e o Eureko disseram que são independentes. Não posso pôr em causa a palavra dos accionistas», disse.

E acrescentou que tinha perguntado «à CMVM o resultado das investigações. Fui informado que havia um projecto de decisão que não tinha tido sequer direito a contraditótio. Por isso, decidi aceitar a votação com registo do sentido de voto, para que se saiba no final se os votos destes tinham ou não influência».

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