Numa nota de research, os analistas adiantam ainda que o seu «cenário favorito» é a fusão da EDP com a Unión Fenosa, «devido ao seu tamanho similar e localização geográfica». No entanto, acham que esta operação faria mais sentido mais à frente, aquando um mercado liberalizado e a consolidação do MIBEL. «Dada a grande dispersão do número de acções e rácios de ambas as empresas, pensamos que o método mais fácil seria um pagamento prévio da Unión Fenosa de um dividendo extraordinário aos seus accionistas de forma a permitir a fusão da companhia», acrescentam. Neste âmbito, o Ibersecuritires considera ser mais provável um pagamento de 2.395 milhões de euros (7,85 euros por acção) antes da fusão, apesar de acharem ser viável com o pagamento de 15 a 25% dos rendimentos. Depois do pagamento do dividendo, ambas aas empresas se iriam fundir como iguais de maneira a que a EDP tivesse que emitir 9,2 acções por cada uma das da Unión Fenosa, sendo 6.467 milhões de euros o nuemro fianl de títulos (versus os títulos iniciais da EDP de 3.657 milhões). «Este cenário cria mais valor», afirmam.
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Resultados da eléctrica portuguesa prevêem-se robustos
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Quanto ao resultados da Energias de Portugal, a serem apresentados na próxima quinta-feira, dia 9 de Novembro, o Ibersecurities prevê um crescimento robusto das taxas recorrentes e de níveis operativos «graças à incorporação e melhoria da capacidade do mix de geração».
«Acreditamos que o crescimento futuro ainda não contabilizado, sendo uma das opções mais baratas do sector em termos de rácios e uma das mais eficientes companhias com grande peso na energia renovável».
Desta forma, os analistas recomendam a compra das acções da EDP a um preço alvo de 4,15 euros por cada acção. Os títulos da eléctrica seguem a subir 2,01% para os 3,56 euros, obtendo um potencial de valorização de 17%.
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