O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, afirmou que as «perspectivas de crescimento global mantém-se robustas», apesar do impacto dos furacões que assolaram os Estados Unidos da América, sobretudo o «Katrina» e o «Rita», que será muito momentâneo e pequeno».
Neste sentido, o G-10, que engloba os países mais ricos do mundo, considera que «existem riscos do mundo para o crescimento global como os elevados preços da energia», recusando-se a fazer prognósticos sobre o preço futuro que cada barril de petróleo pode atingir». Ainda assim, Trichet aconselhou os bancos centrais que considerem a subida das taxas de juro como medida para controlar a inflação.
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A Agência Internacional da Energia (AIE) assume, no seu relatório anual, que o preço do petróleo vai manter-se elevado de forma duradoura, ao rever em alta as suas previsões para os próximos 25 anos. Considera, ainda, que do «máximo» alcançado em Setembro, os 65 dólares por barril, o preço deve baixar para cerca de 35 dólares em 2010, graças à entrada em funcionamento de novas capacidades de refinaria, porém voltará a aumentar para 37 dólares em 2020 e para 39 dólares em 2030.
O G-10 não mencionou, durante a reunião, percentagens concretas de crescimento da economia global até ao final do ano, mas em outras ocasiões o valor apontado situava-se ao redor dos 4%.
No que se refere à inflação, Trichet afirmou, enquanto porta-voz dos bancos centrais do G-10, que «é muito importante manter a credibilidade e a confiança nos bancos, assim como na sua capacidade de proporcionarem estabilidade de preços».
Os governadores dos bancos centrais do G-10 e de algumas economias emergentes reúnem-se bimensalmente na sede do Banco de Pagos Internacionais (BPI para analisar e situação da economia mundial.
Recorde-se que os membros do G-10 dão na realidade onze países: Alemanha, Canadá, estados Unidos, França, Holanda, Itália, Japão, Reino Unido, Suécia e Suiça.
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