Recorde-se que, em Setembro de 2006, a Galp foi forçada a transferir activos de gás da rede de alta pressão para a Redes Energéticas Nacionais (REN) cujo valor provisório foi de 844 milhões de euros.
No entanto, de acordo com o presidente executivo da petrolífera, Manuel Ferreira de Oliveira, foi realizada uma avaliação, por parte de três bancos, de 868 milhões, ou seja, mais 23 milhões de euros além do que a REN já pagou.
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Mesmo assim, Ferreira de Oliveira mostra-se descontente com este valor que considera «muito baixo» e «injusto». «A Galp não aceitou essa avaliação e está em discussão com a REN. Se não for pela via amigável, será pela arbitral», avisou.
O responsável da Galp adiantou que os três bancos «são de primeira linha», um escolhido pela petrolífera, outro pela gestora das redes de energia do país, e o terceiro em conjunto. Já sobre o preço que considera «justo», Ferreira de Oliveira não quis avançar, dizendo apenas que o valor foi provisório por, na altura, ainda não se conhecer as tarifas a aplicar pela REN.
«Para a semana, temos um encontro formal das avaliações para chegarmos a acordo», acrescentou.
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