Fernando Teixeira dos Santos considerou que apesar das «incertezas, o cenário que o Governo apresenta continua a ser aceitável», mas, se o mesmo não vier a concretizar-se, «o Governo está pronto para tomas as medidas correctivas de contingência, nomeadamente gastar menos».
O ministro acredita ainda que o Executivo não terá de apresentar um Orçamento Rectificativo pela altura da Páscoa, disse em resposta a uma questão levantada pelo Bloco de Esquerda.
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Em resposta ao deputado daquele partido da oposição, Francisco Louça, o ministro da tutela garantiu que, sobre a integração do fundo de pensões do BCP na Segurança Social «não está nada previsto para 2006» e acrescentou que «se alguma vez ocorrer essa possibilidade, não poderei, como ministro das Finanças, permitir que algo subfinanciado venha cair no sistema se Segurança Social público».
Perante a mesma Comissão, que reuniu para debater, na especialidade, o Orçamento do Estado para 2006, o ministro admitiu também estar preocupado com os números do desemprego, recentemente divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que apontam para uma taxa de 7,7%, mas sublinhou que «não é de estranhar que uma economia que tem vindo a crescer tão pouco nos últimos (uma média de 0,5 pontos percentuais ao ano desde 2001), com uma reduzida capacidade de criação de novos empregos e com a pressão demográfica existente, porque a população activa também está a aumentar, tenha esta evolução».
O ministro sublinhou também que a taxa de desemprego «é um indicador desfasado, que reflecte o que de mal foi feito no passado».
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