Em causa está o aumento da idade da reforma dos pilotos para os 65 anos e as alterações ao montante das pensões destes profissionais, às quais o Governo fixou um máximo de 12 salários mínimos nacionais.
Depois do pré-aviso de greve e da imprensa avançar que os sindicatos se voltariam a reunir esta quinta-feira com os dois ministérios envolvidos nesta matéria (Obras Públicas, Transportes e Comunicações e Trabalho e Solidariedade Social), o Governo já afastou a disponibilidade para rever a sua posição no que diz respeito à implementação das novas regras que entraram em vigor em Janeiro.
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Contactado pela «Agência Financeira», fonte oficial da tutela (Obras Públicas) garantiu não estar agendada qualquer reunião com os sindicatos para esta quinta-feira nem, para já, para os próximos dias. O mesmo garantiu fonte do ministério do Trabalho, já depois do próprio ministro, Vieira da Silva, ter reagido às últimas notícias.
«As alterações (que o Governo pretende implementar) tinham sido amplamente discutidas com as estruturas sindicais antes da realização do diploma», disse dando a entender a falta de disponibilidade para voltar a abordar a matéria. E, acrescentou o ministro do Trabalho, «o interesse geral sempre se colocou acima de qualquer interesse particular». O que permite concluir que não irá ceder à «pressão» das greves que se avizinham e que as regras da Segurança Social serão aplicadas a todos.
Recorde-se que estão marcadas greves, por parte de vários sindicatos, para os meses de Outubro e Novembro, que levarão a que muitos aviões, nomeadamente da TAP, não cheguem a levantar voo.
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