As centrais de produção de electricidade, destinadas ao aproveitamento de resíduos florestais, vão ter um tarifário de 1,05 euros por megawatt e não poderão ultrapassar os 10 megawatts de potência cada.
Esta limitação permitirá o surgimento de pelo menos 10 centrais, podendo o número ser superior se foram atribuídas licenças a centrais de menor potência.
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Os apoios do Governo, através do Ministério da Agricultura, deverão estender-se ainda à recolha dos resíduos florestais.
A valorização da biomassa florestal faz parte da estratégia nacional para a energia de promoção e desenvolvimento das energias renováveis.
O aproveitamento da biomassa florestal para fins energéticos é encarado não só como uma oportunidade de negócio e de criação de emprego em zonas rurais, como é um dos instrumentos de luta contra os incêndios, através da limpeza das florestas.
Permite ainda reduzir a importação de combustíveis fósseis, como o petróleo, e a emissão de dióxido de carbono (C02) para a atmosfera.
Portugal tem como objectivo atingir em 2010 uma meta de 150 megawatts de energia eléctrica produzida através da biomassa.
Actualmente existem em Portugal apenas duas centrais termoeléctricas ligadas à rede eléctrica que utilizam a biomassa florestal como principal combustível a central da EDP, em Mortágua, e a Centroliva, em Vila Velha de Ródão.
Existem também nove centrais de cogeração instaladas nas indústrias do sector florestal, que fazem aproveitamento de biomassa para produção de calor, como a Portucel, Amorim Revestimentos, Stora Celbi, Soporcel, SIAF e Companhia de Celulose do Caima.
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