De acordo com Paulo Campos, a ideia é flexibilizar as taxas, actualmente iguais para todos os aeroportos, para incentivar os passageiros a usar os horários e infra-estrutura normalmente menos procuradas.
«Queremos que as taxas sofram um processo de diversificação», disse, acrescentando que a estratégia se insere num conjunto de medidas que visam alterar a política de regulação do sector.
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Aquele governante falava hoje aos jornalistas em Faro, à margem da cerimónia de assinatura do protocolo de constituição do «Fundo Regional para a Captação de Novas Rotas».
A plataforma, que congrega várias entidades públicas e privadas, visa aliciar as companhias aéreas a impulsionar os voos com destino ao Aeroporto de Faro, através da atribuição de subsídios.
O apoio pode ter a duração de cinco anos e é pago no final do ano por cada passageiro a mais que desembarque no Aeroporto de Faro, podendo ir até aos cinco euros por cada novo turista, se for atingido o máximo previsto.
Segundo o presidente da Região de Turismo do Algarve (RTA), apenas as companhias que assegurem um número anual de passageiros superior a 20 mil terão direito ao apoio, sendo que as que assegurem mais de 40 mil lucram mais.
Hélder Martins precisou ainda que são as companhias que têm de se candidatar ao fundo e adiantou que a Ryanair e a Easyjet já manifestaram a intenção de o fazer.
Aquele responsável observou que as novas rotas irão operar todo o ano e que se houver um acréscimo de tráfego na ordem dos 300 mil passageiros, o investimento será superior a um milhão de euros.
Adiantou ainda que os mercados onde se irá insistir mais serão a Escandinávia, Áustria, Suiça e Bélgica.
O «Fundo Regional para a Captação de Novas Rotas» congrega a Associação de Turismo do Algarve (ATA), a ANA- Aeroportos de Portugal, a Grande Área Metropolitana do Algarve (AMAL), o Instituto de Turismo de Portugal (ITP) e várias empresas privadas.
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