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Governo recusa aumentos acima de 1,5 em 2006

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A Frente Comum, afecta à CGTP, pede aumentos salariais na ordem dos 5% para a função pública. Mas esta sexta-feira o Governo voltou a salientar que não vai conceder aumentos acima de 1,5%. Os sindicalistas acusam o Executivo de não querer negociar.

A Frente Comum, primeira estrutura sindical a ser recebida pelo ministro das Finanças e da Administração Pública, no âmbito do período de negociação suplementar, acusou o Governo de «desvalorizar a lei da negociação», avança a «TSF».

Paulo Trindade adiantou que a Frente Comum alterou a sua proposta de aumento salarial de 5,5% para 5% e que estava disposta a proceder a outras alterações, mas de nada valeu dada «a postura fechada e arrogante do Governo».

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Segundo o sindicalista, o Executivo nem procedeu ao arredondamento do subsídio de refeição para os quatro euros, ficando nos 3,96 euros.

Manifestação dia 3 de Fevereiro

A Frente Comum já marcou um plenário de dirigentes e activistas sindicais para dia 18 para decidir sobre novas formas de luta. Mas para dia 3 de Fevereiro a estrutura sindical afecta à CGTP já marcou uma manifestação.

«Os trabalhadores saberão dar a resposta à atitude do governo nas ruas de Lisboa», frisou Paulo Trindade, citado pela «TSF».

A reunião desta sexta-feira surge na sequência do período de negociação suplementar dos salários para 2006, pedido pelas estruturas sindicais.

O Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), a Frente Sindical da Administração Pública (FESAP) e a Frente Comum solicitaram a negociação suplementar dos salários, depois de o Governo ter encerrado as negociações no mesmo dia em que apresentou uma proposta de actualização salarial de 1,5%.

O ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos propôs uma actualização salarial de 1,5 % e um aumento de 2,5% para as pensões abaixo dos 1.000 euros, 1,5% para as pensões entre 1.000 e 3.500 euros, enquanto que as pensões acima dos 3.500 euros não sofrem qualquer actualização.

Estes valores ficaram muito abaixo dos reivindicados pelos sindicatos da Função Pública: o STE e a FESAP, ambos afectos à UGT, exigiam uma actualização salarial de 3,5% e a Frente Comum, da CGTP, reivindicava 5,5%.

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