Henrique Granadeiro disse, à margem da apresentação do projecto PT Escolas, que «não estou nada preocupado com isso, nem com aquilo que pode vir agora a ser a posição do regulador».
E acrescentou que a sua principal preocupação é permitir aos accionistas que façam uma boa escolha.
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«Essa boa escolha pode ser aceitar a oferta e venda a OPA, ou o plano alternativo que eu apresentei aos accionistas, portanto, ao contrário do que tem sido entendido por alguns sectores, os verdadeiros protagonistas desta questão não são os reguladores. Os reguladores apenas definem as regras do jogo, mas quem são os verdadeiros protagonistas desta história são os accionistas que decidiram ou não aceitar a oferta que está em cima da mesa nas condições que se conhecem», finalizou.
Granadeiro sente-se derrotado caso OPA tenha sucesso
Caso os accionistas aceitem a proposta da Sonaecom, Henrique Granadeiro, diz que é uma derrota para o conselho de administração, e «sem qualquer dúvida se nas condições actuais da oferta os accionistas vierem a aceitar, pessoalmente vou sentir-me derrotado».
Questionado pelos jornalistas sobre se continua a achar que a proposta não deve ser aceite, o CEO da PT respondeu, «da análise que nós fizemos da proposta feita pela Sonaecom, achamos que a proposta não era conveniente para os accionista, era uma proposta hostil, e assim sendo, tínhamos a obrigação de apresentar aos accionistas outra alternativa que valoriza-se mais os seus activos, e foi isso que fizemos. Agora, os accionistas vão ter que decidir em Assembleia-geral se consideram que a proposta da Soanecom é conveniente para os seus interesses ou não», concluiu.
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