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Greve da função pública amanhã afecta saúde, finanças e transportes

A greve da função pública de sexta-feira contra as medidas restritivas do Governo deverá afectar serviços de saúde, recolha de lixo, transportes municipais, repartições de finanças e portos, segundo os sindicatos.

Convocada pela Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública (CGTP), pelo Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE/UGT) e pelo Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI/independente), a paralisação é uma medida de resistência dos funcionários públicos ao congelamento das carreiras, aumento da idade da reforma e redução da protecção na doença.

Tendo em conta os contactos e plenários dos últimos dias, os dirigentes das estruturas sindicais que convocam a greve estão optimistas quanto aos níveis de adesão e acreditam que os efeitos se vão notar um pouco por todo o país.

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«Vamos de certeza ter uma boa greve», disse à agência Lusa o coordenador da Frente Comum Paulo Trindade.

Segundo o sindicalista, não vão entrar navios nos portos portugueses porque os pilotos das barras vão aderir ao protesto e na saúde só deverão funcionar as urgências hospitalares.

A Frente Comum também conta com uma boa adesão nas autarquias, o que deverá pôr em causa a recolha de lixo e o tratamento dos resíduos, assim como os transportes municipais de Coimbra, Portalegre e Barreiro.

Repartições de finanças, secretarias dos tribunais e estabelecimentos fabris das Forças Armadas são outros dos locais onde a greve deverá ter mais impacto.

Paulo Trindade prevê ainda a adesão do pessoal da carreira informática, o que deixará «em baixo» muitos sistemas informáticos do Estado, nomeadamente o da Segurança Social, com repercussões no atendimento aos utentes.

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