Com cerca de uma centena de postos de combustível, os hipermercados e as marcas brancas estão a ganhar espaço no mercado, o que começa a preocupar as petrolíferas.
Apesar de possuir um acordo com o Continente que permite oferecer, aos clientes do grupo de distribuição de Belmiro de Azevedo, preços reduzidos no abastecimento de combustível, a Galp tem sido penalizada, nos últimos anos, pela agressividade dos hipermercados a nível nacional, refere o «Diário Económico».
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Constrangimento a que se junta outro problema: a estreita margem comercial obtida com este tipo de negócio.
De acordo com as estimativas da Galp, o gasto médio mensal actual em combustível por indivíduo nos hipermercados, cerca de 50 euros, aproxima-se já muito do valor registado nos postos da petrolífera, cerca de 58 euros.
E o cenário tende a agravar-se se não for intensificada a política comercial e de marketing da Galp, afirmou ao Diário Económico fonte da empresa. Até porque a este constrangimento se junta os objectivos ambiciosos da sua concorrente mais directa: a Repsol. A petrolífera espanhola já deixou bem claro que quer alcançar, nos próximos três anos, cerca de 25% do mercado. Oficialmente a Repsol admite que a sua quota oscila entre os 18% e 20%.
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