O Ministério da Saúde considera que o desempenho dos hospitais-empresa está abaixo dos objectivos e quer obrigar as administrações a controlarem melhor os custos, segundo declarações feitas hoje pelo ministro e pelo secretário de Estado da Saúde.
O secretário de Estado da Saúde, Francisco Ramos, que falava num encontro com jornalistas, diz que é necessário «aprofundar o acompanhamento» da gestão dos hospitais que foram transformados em Entidades Públicas Empresariais (EPE), para conter o ritmo de aumento dos custos.
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Os dados do Ministério da Saúde relativos a 19 dos 31 hospitais EPE, no primeiro trimestre deste ano, face aos primeiros três meses de 2005, indicam subidas dos consumos, dos custos com pessoal e dos Fornecimentos de Serviços Externos (FSE) a ritmos superiores aos verificados no conjunto de 2005, face a 2004.
Se a taxa de crescimento dos custos totais caiu 2,1 pontos percentuais, para 9,7%, o ritmo de expansão dos gastos com consumos acelerou 0,5 pontos percentuais, para 12,4%, o dos custos com pessoal cresceu 0,8 pontos percentuais, para 6,9%, e o dos FSE aumentou 2,8 pontos percentuais, para 11,2%.
«[Estes números] mostram claramente que é insuficiente», afirmou o ministro da Saúde, António Correia de Campos, na mesma ocasião.
«Temos de dizer às administrações que são necessárias medidas para cumprir as metas», reforçou o secretário de Estado da Saúde.
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