«Estamos disponíveis para desenvolver, no quadro da nossa participação na EDP, sinergias que criem valor para as duas empresas», afirmou Pina Moura na conferência de imprensa destinada a apresentar do programa de recursos humanos do Consórcio Novas Energias Ibéricas.
O responsável frisou ainda, no âmbito desta aproximação, o «voto favorável que demos ao novo modelo de gestão da empresa».
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Pina Moura realçou ainda que «pode haver, daqui em diante, uma nova página na relação entre as duas empresas, em comparação coma relação inexistente anterior. Voltada para projectos comuns, com a regra de ambas ganharem mais valor com os projectos».
Sobre o reforço efectuado pela Iberdrola na EDP, o administrador delegado adiantou que «foi um reforço amistoso, em cooperação com o Governo e com os accionistas da empresa. É uma nova página nas relações».
Quando confrontado sobre se esta relação poderia dar casamento, Pina Moura adiantou que por enquanto, «não passa de uma união de facto. Esta posição segue a linha estratégica do actual presidente do conselho executivo da Iberdrola».
Iberdrola fora do conselho geral de supervisão
Joaquim Pina Moura adiantou ainda à comunicação social que a empresa que dirige vai ficar, por agora, fora do conselho geral de supervisão da EDP.
O responsável justificou a decisão com o facto de ambas as empresas serem «concorrentes em certos projectos. Projectos feitos em parceria não negam projectos concorrentes», frisou.
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