«O imposto automóvel desde que foi criado em 1988 foi aquele que sempre teve um comportamento mais estável e foi sempre aumentando as receitas, de forma gradual e consistente. É um seguro estável», acrescenta o responsável.
Apesar da quebra de vendas de veículos novos registada, no ano passado, e que rondou os cinco por cento, Hélder Pedro garante que as receitas fiscais do Estado provenientes do Imposto Automóvel (IA) sofreram uma perda de 0,7%. «O Governo não foi prejudicado, como o imposto é progressivo isso retira o impacto desta descida», refere.
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Seguir exemplo de Espanha
De acordo com o secretário-geral da ACAP, Espanha cobra 16% do IVA e não cobra IVA sobre o imposto de matriculação, rondando um total de 25%, ou seja, metade do que é cobrado actualmente em Portugal.
«Espanha desceu o imposto automóvel a partir do momento em que foi compensado por outros sectores e mais recentemente a Grécia, em Portugal é que não», concluiu.
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