A organização diz que o peso dos impostos (e aqui incluem-se as contribuições para a Segurança Social) em Portugal aumentou 16,3 pontos percentuais em apenas 28 anos, de 1975 a 2003.
Precisamente o contrário do que sucede na União Europeia a Quinze e na OCDE, onde esta tendência de aumento do peso da receita fiscal no PIB se inverteu em 2000.
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Em Portugal o peso dos impostos no PIB ascendeu a 37,1% em 2003, uma percentagem que era superior à média não ponderada da OCDE (36,3%) e inferior à da UE dos Quinze (40,5%).
Naquele ano, os impostos sobre o rendimento representavam 5,8% do PIB nacional, enquanto que os impostos sobre os lucros das empresas representavam 3,2%. Já as contribuições para a segurança social eram 11,7%, do PIB e os impostos sobre o património 1,5%. Por fim, os impostos sobre bens e serviços representavam 13,6%, uma das taxas mais altas da OCDE.
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