O objectivo é garantir a remuneração do trabalho suplementar detectado e os tempos de descanso diários e semanais.
Paulo Morgado, inspector-geral do Trabalho, explicou ao «Jornal de Notícias» que as acções decorrem de consultas efectuadas com os parceiros sociais, mas também «com referenciais de anos anteriores». Acrescentando que a situação das horas extraordinárias não pagas é «uma situação bastante preocupante».
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No último ano, a UNI-Europa Finanças denunciou, em todos os Estados membros, a questão das horas por pagar aos bancários. Em Portugal, estimavam, na altura, os três sindicatos verticais da Banca, as dívidas aos trabalhadores, acumuladas em dez anos, atingiam cerca de 84 milhões de euros. Em média, referem os sindicatos, cada bancário «oferece», por semana, 14 horas de trabalho aos bancos.
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