Os mesmos consideram que os juros continuam baixos e que os riscos de inflação estão a subir. Uma fonte monetária da Zona Euro disse à «Reuters» que a taxa aplicada pelo BCE deve alcançar «pelo menos os 4 por cento» no final de 2007, caso a tendência de crescimento materializado cumprir as expectativas.
Um membro do conselho executivo da instituição, José Manuel Gonzalez-Paramo, disse que o banco não pode baixar a sua guarda anti-inflacionista, apesar de um recuo nos preços do petróleo.
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«Estamos permanentemente atentos aos riscos da estabilidade dos preços», afirmou aos jornalistas em Singapura, na conferência anual do Fundo Monetário Internacional (FMI), cuja opinião foi partilhada pelo colega Gertrude Tumpel-Gugerell, em Estocolmo. «Se as nossas previsões e cenários base continuarem a confirmar-se, não deve haver uam acomodação monetária», confirmou.
Os duros comentários do BCE, após a conferência com os responsáveis internacionais financeiros este fim-de-semana, abanou os investidores.
Os preços de débito dos governos europeus caíram com os investidores a preverem que as taxas de juro, aplicadas pelo banco central, alcancem os 3,75% a meio do próximo ano.
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