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Juros no crédito à habitação ainda subiram em Outubro

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Subida comum a todos os destinos e regimes de financiamento

A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação atingiu o valor médio de 5,868% em Outubro, o que representa um aumento de 0,083 pontos percentuais (p.p.) face ao mês anterior, revelam dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

A subida mensal da taxa de juro implícita no conjunto dos contratos em vigor ocorreu em dois dos três prazos considerados, verificando-se acréscimos de 0,015 p.p. (últimos 6 meses) e de 0,026 p.p. (últimos 12 meses), fixando-se as respectivas taxas de juro implícitas em 5,637% e em 5,519%. Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, a taxa de juro implícita diminuiu 0,020 p.p., fixando-se em 5,826%.

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A subida da taxa de juro implícita abrangeu todos os destinos de financiamento, desde a aquisição de terreno para construção de habitação, à construção de habitação e à aquisição de habitação, tendo-se registado aumentos de 0,093 p.p., 0,099 p.p e 0,080 p.p., respectivamente, com as taxas de juro implícitas a situarem-se em 5,763%, 5,882% e 5,865%, pela mesma ordem.

Taxas diminuíram nos contratos assinados nos últimos três meses

Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, as respectivas taxas de juro implícitas diminuíram nos destinos construção de habitação e aquisição de habitação, com descidas de 0,222 p.p. e de 0,012p.p., para 5,872% e 5,824%, respectivamente, tendo aumentado no destino aquisição de terreno para construção de habitação, em 0,012 p.p., para 5,965%.

A tendência crescente das taxas de juro verificou-se também em ambos os Regimes de Crédito. No caso do Regime Geral, a taxa implícita passou para 5,755% (0,074 p.p. acima do mês anterior) e no Bonificado Total passou para 6,349% (um acréscimo de 0,129 p.p.).

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Os aumentos foram comuns aos Regimes Bonificados Jovem e Não Jovem, com subidas de 0,132 p.p. e 0,121 p.p. relativamente ao mês anterior, para os valores de 6,305% e de 6,385%, respectivamente. Estes acréscimos na taxa de juro traduziram-se no aumento das parcelas suportadas pelos mutuários, de 0,135 p.p. e de 0,123 p.p. e em pequenas diminuições nas comparticipações do Estado, ambas de -0,003 p.p..

Capital em dívida sobe 68 euros mas contratos mais recentes registam queda

No mesmo mês, o valor médio do capital em dívida no total dos contratos de crédito à habitação em vigor atingiu 54.650 euros, mais 68 euros que no mês anterior.

O montante médio do capital em dívida nos contratos de crédito à habitação celebrados nos últimos 3 meses foi de 87.678 euros, registando-se um decréscimo de 177 euros face ao mês anterior.

Nos contratos celebrados nos últimos 6 meses registou-se um aumento mensal de 322 euros, com o montante médio a situar-se em 88.602 euros.

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Nos contratos celebrados nos últimos 12 meses também se registou um aumento mensal, no valor de 172 euros, situando-se o montante médio em 88.098 euros.

Quanto ao valor médio da prestação vencida, há um decréscimo de 3 euros nos contratos celebrados nos últimos 3 meses para 484 euros, um valor que é, mesmo assim, «significativamente superior ao valor médio do conjunto dos contratos em vigor, que foi de 365 euros (mais 3 euros que no mês anterior).

Nos contratos celebrados nos últimos 6 e 12 meses, os valores médios das prestações vencidas foram de 78 e de 467 euros, superiores em 4 e em 2 euros aos valores correspondentes verificados em Setembro.

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