O aumento era já esperado e os especialistas acreditam mesmo que se dará um novo aumento do preço do dinheiro até ao fim do ano, para os 4%.
Apesar das recentes desvalorizações nos mercados de valores e dos riscos para o crescimento da economia europeia, o BCE está mais preocupado com as pressões inflacionistas, que resultam dos elevados custos laborais.
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Nem mesmo o facto de a taxa de inflação dos Doze se ter vindo a manter abaixo dos 2% tranquiliza a instituição, que tem sublinhado ainda o aumento de liquidez no mercado.
Com esta subida, decidida esta quinta-feira, as taxas de juro atingem o nível mais alto desde Setembro de 2001.
Os investidores ficam agora atentos à conferência que o presidente do BCE, Jean-Calude Trichet, dará esta tarde, onde deve dar indicações sobre o rumo da política monetária.
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