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Lucros da Jerónimo Martins sobem 13% para 131,3 milhões

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(Notícia actualizada)

A Jerónimo Martins registou lucros de 131,3 milhões de euros em 2007, um valor que representa um crescimento de 13 por cento face a 2006 e a um resultado por acção de 0,21 euros, anunciou a empresa em comunicado.

As vendas consolidadas atingiram 5,3 mil milhões de euros, mais 21,4% em relação a 2006, beneficiando do «forte desempenho das cadeias de retalho, especialmente da aceleração do crescimento de vendas da Biedronka», a cadeia que a empresa tem na Polónia.

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Por outro lado, a dona do Pingo Doce destaca ainda o crescimento orgânico em Portugal que passa pelos 24 novos supermercados e 8 compactos.

Por seu lado, o EBITDA aumentou 10,2%, face a 2006, atingindo 351,4 milhões de euros.

O total investido em 2007 cifrou-se em 468,5 milhões de euros, dos quais 57,3% em Portugal e 42,7% na Polónia. «Este valor espelha a execução do plano de expansão do Grupo, bem como o investimento realizado no parque de lojas existentes, por forma a manter a qualidade do mesmo», esclarece a empresa em comunicado.

Já a dívida consolidada registou, no fim do ano, os 579,3 milhões de euros.

Pingo Doce em alta, Feira Nova em baixa

O Pingo Doce, em 2007, registou um aumento de vendas de 8,7% face a 2006, partindo do mesmo número de lojas. Se a este valor se acrescentar a abertura das 24 novas unidades (ou seja, mais 13,9% de área de venda), o crescimento das vendas totais foi de 17,5%.

Este desempenho permitiu um crescimento de 1,4 pontos percentuais da quota de mercado da marca.

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No caso do Feira Nova, a Jerónimo Martins registou uma descida de 4,3% das vendas, o que é justificado pelo facto de haverem «campanhas agressivas de todos os operadores no formato (hipermercados). Já o segmento de compactos cresceu 0,7%.

Por fim, a cadeia a operar na Polónia Biedronka, cujo crescimento de vendas registou uma aceleração ao longo do ano, superou o do sector na Polónia e permitiu à companhia consolidar a posição de liderança: as vendas totais da insígnia aumentaram 39,5%, reflectindo o crescimento de 21,1% numa base de lojas comparável, mas também a concretização do plano de expansão com a abertura de 156 lojas (com mais 18,5% de área de vendas).

2008 em alta à espera da integração das lojas Plus

Para este ano, a Jerónimo Martins está cautelosa no que respeita à evolução da envolvente macroeconómica e do consumo privado mas aguarda «uma sólida evolução de vendas e resultados».

O grupo conta iniciar a integração das lojas Plus, adquiridas em 2007, assim que receber a autorização da Autoridade da Concorrência.

«Espera-se que as sinergias que advêm desta integração compensem, num curto período de tempo, os custos que se possa ter durante o processo», diz a Jerónimo Martins em comunicado.

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