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Lucros da Sonae Indústria disparam para os 45 milhões

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(Notícia actualizada)

Os lucros da Sonae Indústria dispararam para os 45 milhões de euros no 1º semestre.

Este valor representa um crescimento de 421 por cento dado que no semestre homólogo de 2006 a Sonae Indústria tinha registado 9 milhões de euros.

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Em comunicado divulgado na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Sonae esclarece que, nos primeiros três meses do ano, «registou-se um bom desempenho nas principais áreas geográfica em que actuamos, o qual foi mantido ao longo do restante semestre, apesar dos elevados custos das matérias-primas, nomeadamente da madeira, produtos químicos e energia».

O volume de negócios da empresa cresceu 39% para os 1.077 milhões de euros, enquanto o EBITDA recorrente trepou 63% para os 154 milhões de euros. Contudo este volume de negócios não é comparável com o de 2006, dado que se registou a integração das unidades da Hornitex e da Darbo no segundo semestre do ano passado e ao incêndio na unidade do Canadá em Abril de 2006.

«A melhoria da eficiência industrial e o reforço da posição no mercado, coadjuvados por uma conjuntura macroeconómica mais favorável, permitiram um aumento significativo da rentabilidade associada», acrescenta a Sonae Indústria.

Fundo de maneio cresce e dívida também

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Por área geográfica, a empresa avança que o resultado na Península Ibérica foi «excelente», fruto da estratégia de desenvolvimento do portfólio de produtos. Em comparação com o período homólogo, o volume de negócios cresceu 33% para os 307 milhões de euros.

Já na Europa Central, onde opera na Alemanha, França e Reino Unido, a Sonae Indústria aumentou em 57% o seu volume de negócios para os 623 milhões de euros.

No resto do mundo, ou seja, no Canadá, África do Sul e Brasil, a empresa facturou 168 milhões de euros, mais 26,2% no seu volume de negócios.

Ainda no primeiro semestre, o aumento dos activos fixos foi de 90,7 milhões de euros, o que inclui 40 milhões de euros de investimentos na nova linha do Canadá, 18 milhões de euros relativos à continuação da construção da nova linha de aglomerado de partículas na África do Sul e outros investimentos de rotina. Por outro lado, o fundo de maneio aumentou para 385 milhões de euros no primeiro semestre, o que contrasta com os 252 milhões de euros no mesmo período de 2006.

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A dívida líquida da Sonae Indústria aumentou para os 863 milhões de euros, mais 114 milhões do que no mesmo período em 2006.

Custos industriais continuam a preocupar

Quanto às perspectivas de negócio, a empresa reafirma o «reforço e a consolidação da presença nos nossos mercados e no aumento da rentabilidade da base existente de activos», diz em comunicado. As previsões apontam para uma conjuntura global de mercado favorável, «exceptuando a desaceleração do sector de construção na América do Norte». É também esperado pela companhia que «o arranque da linha 2 de aglomerado de partículas no Canadá ocorra sob condições de mercado difíceis».

Os custos industriais da Sonae Indústria vão continuar «a ser uma preocupação, dado que não se prevê uma redução de custos relacionados com a energia e com a madeira».

A eficiência industrial e a inovação mantêm-se como linhas de acção.

Na Bolsa de Lisboa, as acções da Sonae Indústria fecharam a valorizar 0,56% para os 9,05 euros.

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