Os resultados líquidos do Grupo Tranquilidade alcançaram os 27,3 milhões de euros, o que representa um aumento dos lucros de 28,7 por cento face ao ano anterior. Os resultados foram avançados pelo CEO da Tranquilidade, Peter Brito e Cunha, esta quinta-feira em conferência de imprensa.
A «T-Vida», a nova subsidiária para o ramo Vida, atingiu um lucro de 4,2 milhões de euros em 2007.
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Assim, no total, os prémios da T-Vida atingiram os 78 milhões de euros no final do ano passado, com os produtos de risco e de planos de poupança (PPR) a representarem, respectivamente, 22,9% e 67,7% do total de prémios.
Refira-se que para este ramo de negócio, o responsável prevê um crescimento «mais acentuado». Neste tipo de negócio pretende-se «aumentar a carteira de clientes e ganhar quota de mercado».
Relativamente ao ramo não vida, a companhia de seguros fechou o ano com resultados líquidos de 23,1 milhões de euros, o que corresponde a um crescimento de 16% numa base comparável.
Os prémios ascenderam a 362,4 milhões de euros, o que representa um crescimento de 0,3% que «se destaca num mercado estagnado e em ano de abrandamento da economia e de maior agressividade da concorrência sobretudo nas tarifas do seguro automóvel», esclarece Peter Brito e Cunha.
Neste ramo, o responsável adianta que prevê um crescimento «mais ténue».
É ainda de referir que no segmento da saúde registou-se um crescimento de 21,6% e no de acidentes de trabalho um incremento de 3,4%.
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«Plano Triatlo» para 2008
Para o presente ano, a aposta da Tranquilidade vai consistir no «Plano Triatlo», um programa estratégico que assenta em pilares chave de crescimento.
Desta forma, o alargamento da rede física com novas lojas franquiadas é um objectivo, sendo que para 2008 estão previstas abrir 70 novas lojas.
Também o reforço de parcerias com agentes profissionais e o lançamento de novos produtos, desenhados para um leque alargado de consumidores e de vários segmentos são apostas para este ano.
A expansão a mercados como Espanha e Angola constituem-se como «prioridades» também para este ano onde vão desenvolver estruturas autónomas. Estes países foram escolhidos porque «são países que conhecemos bem e onde nos sentimos confortáveis para actuar», refere o responsável.
Finalmente, destaque para a nova seguradora directa recentemente lançada, a LOGO, destinada ao seguro em canal directo que, de acordo com Peter Brito e Cunha, «conta já com dois mil contratos» e para a qual se estima uma carteira de 20 mil clientes no final do ano.
Refira-se que o investimento global para 2008 ronda os três milhões de euros.
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