Os resultados em base recorrente, no entanto, subiram apenas 20%, sendo que a rendibilidade dos capitais próprios (ROE) foi superior a 22%.
O banco revela também que o resultado recorrente obtido em Portugal regista um crescimento de 17%, ascendendo a 147 milhões de euros.
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Já nas operações internacionais, o banco registou «um crescimento significativo de resultados», de 51%, destacando-se o Bank Millennium na Polónia, cujos lucros cresceram 62% para 18 milhões de euros, e o NovaBank, com resultados de 4 milhões de euros.
O banco destaca que obteve uma mais-valia de 82 milhões de euros resultante da alienação da participação detida no Interbanco e lembra que «prosseguiu como previsto o programa de melhoria de eficiência operativa, nomeadamente de redimensionamento do quadro de colaboradores (reformas antecipadas) tendo os respectivos custos de reestruturação (não recorrentes) ascendido a 67 milhões de euros».
Quanto à margem financeira, aumentou 7%, sendo que também as comissões líquidas subiram 11%.
Os custos de transformação da actividade em Portugal desceram 2,4%, em base comparável, com melhoria do rácio de eficiência para 56% (62% no primeiro trimestre de 2005).
Os recursos totais de clientes aumentam 9%, tendo os recursos fora de balanço crescido 27%.
A carteira de crédito à habitação do banco, em base consolidada, registou um aumento de 21%, situando-se o rácio de crédito vencido há mais de 90 dias em 0,8% e a cobertura por provisões em 310%.
O rácio de solvabilidade situou-se em 12,5% (Core Tier I de 5,5%).
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