«Defendemos um modelo gratuito porque a maioria dos lares portugueses recebe televisão analógica e gratuita. Este deve ser um serviço que não cobre aos cidadãos para receber novos canais, e o Governo deve ter atenção a esta maioria», disse o administrador da Media Capital Multimédia, Pedro Morais Leitão, na sua apresentação durante o V Fórum Telecom e Media, promovido pelo «Diário Económico».
Para o mesmo responsável, com mais este adiamento, «Portugal torna-se o último país da Europa Ocidental a definir um enquadramento regulador da TDT».
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Pedro Morais Leitão criticou ainda as razões do Governo (a OPA sobre a PT) para o atraso no arranque do projecto, uma vez que considera que os principais interessados são os operadores de televisão e não os operadores de telecomunicações.
«Estamos novamente a perder uma oportunidade», reforçou o administrador.
Pelas palavras de Pedro Morais Leitão, a Media Capital está cada vez mais interessada no arranque da Televisão Digital Terrestre, e «com vontade de entrar em jogo», finalizou.
Antes, recorde-se que o ministro dos Transportes e Telecomunicações, Mário Lino, referiu que a OPA da Sonaecom sobre a Portugal Telecom obrigou ao congelamento da atribuição de licenças para TDT e que «imediatamente a seguir à OPA o concurso avançará».
As acções da Media Capital fecharam inalteradas a valer 8 euros.
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