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Menos crédito concedido aos portugueses no primeiro trimestre

As associadas da ASFAC concederam menos 2,1% de crédito no primeiro trimestre de 2006.

A Associação de Instituições de Crédito Especializado revelou que, no primeiro trimestre de 2006, as suas associadas concederam um total de 1.379.626 mil euros em crédito, um valor 2,1% inferior ao trimestre anterior que se cifrou em 1.408.565 mil euros. Esta quebra foi influenciada pela descida em 16,7% do número de contratos de crédito clássico celebrados, com empresas e particulares e, ainda, pela descida do crédito stock (1,8%) e revolving (7,3%), face ao trimestre anterior.

O total de crédito clássico concedido somou 647.886 milhares de euros, estando 92,4% deste valor destinado a particulares e 7,6% a empresas. Os valores concedidos a particulares apresentaram um crescimento de 0,4%, ao contrário dos valores concedidos a empresas que desceram 0,8%.

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Média de 4.834 euros por contrato

Durante o primeiro trimestre de 2006 celebraram-se 123.805 contratos de crédito com particulares e 3.633 com empresas. O número total de contratos de crédito apresentou uma descida de 1,2% face ao mesmo período de 2005 e menos 16,7% face ao último trimestre de 2005. Em média, cada contrato de crédito clássico a particulares foi de 4.834 euros, um valor directamente influenciado pela grande redução de contratos celebrados. Este valor revela uma evolução de 20% em relação ao trimestre anterior e é superior a todos os trimestres do ano passado. De igual modo, o valor médio dos contratos de crédito clássico celebrados com empresas registou uma evolução de 32,2%, cifrando-se nos 13.608 euros.

No que diz respeito ao destino dos valores concedidos no crédito clássico, neste primeiro trimestre, 72,5% foi para aquisição de meios de transporte e 20,7% para artigos para o lar, a que se seguiu o crédito pessoal com 5,4%. Os valores destinados à compra de meios de transporte foram superiores aos do trimestre anterior (aumento de 3,4%), bem como o crédito lar que obteve um aumento de 5,2%. O crédito pessoal registou uma redução de 10,0%, cifrando-se nos 35.087 milhares de euros, um valor muito semelhante ao trimestre homólogo. Os valores concedidos em crédito para equipamento aumentaram em 30,4%, sendo no entanto insuficientes para atingir os valores registados no primeiro semestre de 2005.

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