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Mexia diz que barragem é decisiva para a EDP no Brasil

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A barragem de Peixe Angical, que a EDP esta segunda-feira no Brasil, é um «passo decisivo» para a estratégia da empresa portuguesa no mercado brasileiro, disse à agência «Lusa» o presidente-executivo da eléctrica, António Mexia.

«É um passo decisivo para que a EDP [no Brasil] deixe de ser exclusivamente, ou quase exclusivamente, uma companhia de distribuição eléctrica, para passar a ser uma companhia de geração», disse António Mexia, que hoje preside à inauguração de Peixe Angical, um investimento de 578 milhões de euros.

O retorno do investimento, segundo o presidente da eléctrica, está marcado para daqui a oito a nove anos.

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De acordo com o gestor, o negócio da Energias do Brasil - controlada pela EDP - é actualmente gerado em cerca de 90 por cento pela distribuição de energia e em apenas 10 por cento dedicado à produção.

«Gostaríamos que, a prazo, o negócio fosse, no mínimo, a um terço de geração de energia», disse António Mexia, adiantando que a barragem de Peixe Angical, com uma potência instalada de 452 megawatts, já contribuiu para um aumento de «mais de 70 por cento» dos resultados operacionais da Energias do Brasil no último trimestre.

As três turbinas geradoras da barragem, no rio Tocantins, no estado brasileiro com o mesmo nome, entraram em pleno funcionamento em Setembro deste ano e têm capacidade para produzir mais de 2.300 gigawatts por ano, o suficiente para abastecer uma população de quatro milhões de pessoas.

A barragem é um empreendimento do consórcio Enerpeixe, constituído pela Energias do Brasil, com 60 por cento do capital, e pela Furnas Centrais Eléctricas, empresa estatal brasileira que detém os restantes 40 por cento.

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