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Microsoft cria primeiro centro de Investigação e Desenvolvimento em português

A Microsoft Portugal lança hoje, a nível mundial, o primeiro Centro de Investigação e Desenvolvimento para o tratamento computacional da língua portuguesa, que ficará sedeado no Tagus park.

O centro terá como director Miguel Sales Dias, Professor do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE), que coordenará as operações desta nova iniciativa, na área da comunicação natural pessoa-computador, que trará para Portugal o desenvolvimento dos componentes informáticos essenciais da língua Portuguesa, refere a empresa em comunicado.

O principal objectivo, de dotar os produtos da Microsoft com instrumentos de comunicação natural pessoa-computador em português, «é melhorar não apenas as aplicações em nichos de mercado específicos, mas, também, aumentar o número de cidadãos portugueses com acesso às tecnologias informáticas, em especial os que têm deficiências auditivas ou de cognição, as pessoas com limitações de mobilidade ou aqueles mais vocacionados para formas naturais de interacção pessoa-computador, tal como os idosos, que têm dificuldade em utilizar os paradigmas de interacção dominantes».

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O interesse manifestado pelo governo Português foi, segundo o responsável da empresa, João Paulo Girbal, um dos elementos essenciais para que a Microsoft lançasse esta iniciativa de investigação e desenvolvimento em Portugal.

«Este novo centro I&D dedicará os seus esforços, numa primeira fase, à criação de modelos acústicos da língua, destinados a reconhecer a fala, tirando partido da experiência e do conhecimento técnico já adquirido pelo grupo de Fala e Língua Natural da Microsoft sedeado em Redmond. Outro dos objectivos deste projecto será o de estabelecer relações de cooperação e colaboração com parceiros fundamentais da área a nível nacional, no âmbito da investigação e do desenvolvimento, com sejam Universidades, Institutos, Laboratórios de Investigação, Unidades FCT e empresas Portuguesas, cuja actividade incida sobre a fala e a língua natural», refere o comunicado.

Ao nível de planos futuros, «perspectiva-se o desenvolvimento de outras áreas do processamento da língua natural, da tecnologia de reconhecimento de fala e da interacção natural pessoa-computador, envolvendo a Microsoft e as entidades portuguesas mais inovadoras a nível académico e empresarial».

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