Numa nota emitida esta quinta-feira, o banco de investimento do grupo começa por dizer que «os problemas de liquidez e o elevado grau de aversão ao risco parecem persistir, o que se reflecte nas taxas de juro, através de um aumento nos prazos curtos e de uma queda nos prazos mais longos».
Referindo-se aos Estados Unidos, o banco diz que «o mercado está a incorporar completamente três descidas da taxa directora. Porém, apesar de, a nosso ver, ser pouco provável que tal situação venha a concretizar-se, será necessário uma melhoria do sentimento de mercado para que as taxas de juro voltem a subir».
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Já no Reino Unido, «as actas da reunião de Agosto do Banco de Inglaterra sugerem que não haverá, para já, uma subida da taxa de referência».
«De facto, a unanimidade na decisão pela manutenção mostra bem a preocupação do Comité de Política Monetária com os recentes desenvolvimentos nos mercados financeiros, mas também com os crescentes sinais de abrandamento do mercado imobiliário e do consumo», referem.
Além disso, «a nossa opinião de que não haverá subida da taxa base é reforçada pelo facto desta reunião ter sido realizada antes dos membros terem acesso aos dados da inflação, que foram caracterizados por uma queda muito significativa da taxa homóloga».
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