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Ministro afasta «medidas paliativas» contra alta do crude

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O ministro das Finanças admitiu esta terça-feira que os choques externos que o País atravessa, como a crise financeira internacional e o elevado preço do petróleo, podem pressionar o Governo a tomar medidas pontuais, mas rejeita essa via, preferindo as reformas estruturais.

Num almoço promovido pela Câmara de Comércio e Indústria Luso-Espanhola (CCILE), em que foi orador, Fernando Teixeira dos Santos disse que «os choques externos que atravessamos, nomeadamente a turbulência nos mercados financeiros internacionais e a subida dos preços das matérias primas nos mercados internacionais, podem suscitar pressões para a implementação de algumas medidas discricionárias, que seriam meros paliativos perante transformações estruturais que estamos a observar».

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Mas, para Teixeira dos Santos, e «no contexto institucional em que nos encontramos, as políticas económica e financeira devem, ao invés, procurar focar-se na estabilidade macroeconómica e na implantação de reformas estruturais, que facilitem os ajustamentos reais necessários, por exemplo, perante o aumento estrutural do preço do petróleo».

O discurso do ministro surge no mesmo dia em que o preço do ouro negro atingiu um novo máximo em Nova Iorque, desta vez acima dos 129 dólares por barril.

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