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Ministro das Finanças continua preocupado com desemprego

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O ministro das Finanças mostrou-se hoje, em Bruxelas, «preocupado» com o desemprego em Portugal apesar de o Eurostat ter corrigido segunda-feira a taxa para o país dos 8,5 por cento anunciados no início do dia para 8,2.

«O desemprego continua a ser a maior preocupação que devemos ter e que deve merecer a nossa mais cuidada atenção», disse Fernando Teixeira dos Santos à entrada para um reunião dos ministros das Finanças dos 27 que preside no âmbito da presidência portuguesa da União Europeia.

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Por outro lado, o responsável governamental escusou-se a comentar a «correcção» efectuada segunda-feira pelo gabinete oficial de estatísticas da UE que anunciou no início do dia uma taxa de desemprego para Portugal de 8,5 por cento e no final da tarde assumiu que afinal a taxa era de 8,3.

«Não vou comentar. Acho que é um pormenor que não deve merecer qualquer comentário da minha parte», afirmou Teixeira dos Santos.

O ministro das Finanças acha que a situação do desemprego deve preocupar todos os responsáveis políticos, empresariais e também os trabalhadores.

«O desemprego deve ser um objectivo nacional», considerou, acrescentando ser imperativo «tentar minorá-la o mais depressa possível».

Fonte comunitária explicou segunda-feira à «Lusa» que o «desvio» de 0,3 pontos percentuais detectado pelo Eurostat se terá devido a erro humano, designadamente ao facto de não ter sido tomado em conta o inquérito sobre as forças de trabalho.

Deste modo, ao contrário do anunciado anteriormente, a taxa de desemprego não aumentou 0,2 pontos percentuais em Outubro face ao mês anterior, tendo, pelo contrário, descido ligeiramente (0,1 por cento).

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Este erro, precisou a mesma fonte, não altera os valores globais para a Zona Euro, onde a taxa de desemprego, corrigida das variações sazonais, estabilizou nos 7,2% em Outubro, face aos 7,3% verificados em Setembro.

«O Governo regista com satisfação esta correcção que o Eurostat fez e, sobretudo, a confirmação de uma tendência mais favorável em relação à situação do desemprego em Portugal», disse segunda-feira à agência «Lusa» o ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira.

Por seu lado, o maior partido da oposição, o PSD considerou que a taxa de desemprego em Portugal «continua elevadíssima», apesar da correcção feita pelo Eurostat aos números inicialmente divulgados.

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