Sem responder às questões da oposição sobre qual o custo dessa transferência ou sobre se seriam herdadas dívidas com essa operação, o ministro limitou-se a dizer que «o que está em causa é um direito que eu julgo legítimo a todos os trabalhadores do nosso país, de serem parte de um sistema público de Segurança Social e acerca disso, venha dos bancos ou de qualquer empresa, eu sou a favor».
O ministro garante que esta inclusão de todos os trabalhadores na Segurança Social é possível sem afectar o equilíbrio do sistema. «Posso garantir que qualquer consequência desse caminho para a integração de todos os trabalhadores no sistema público da Segurança Social, sem pôr em causa os regimes complementares, será sempre tomado garantido fielmente, como valor sagrado, o equilíbrio das contas da Segurança Social».
PUB
Apesar disso, reiterou a mensagem deixada pelo ministro das Finanças esta manhã no Parlamento, de que esta operação não faz parte da estratégia orçamental do Executivo e que o Governo não conta com ela no Orçamento do Estado para 2006.
PUB