Em causa estão as 161 disposições confidenciais da decisão da Autoridade da Concorrência (AdC), da qual apenas uma foi tornada pública por imposição da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Neste caso, a associação considera que a mesma era «injustificadamente confidencial, impedindo o acesso a informação essencial por parte dos accionistas minoritários», e coloca a questão: «será que as outras 160 também são iguais?».
Outro dos pontos da argumentação da associação prende-se com o estudo citado pela administração da Sonaecom, que aponta para um buraco adicional de mil milhões de euros no fundo de pensões (10% do valor do Grupo), mas que «também é secreto, não sendo divulgado pela oferente nem pela CMVM».
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Além disso, queixa-se a associação dos accionistas minoritários da PT, «as potenciais sinergias das oferentes desapareceram do prospecto definitivo», por razões que consideram «inexplicadas».
O comunicado termina com um apelo aos accionistas minoritários, para que se unam à associação «na luta pela transparência, informação e respeito pelos nossos direitos».
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