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Moçambique defende «exemplos» de outros países no combate à Sida

O ministro moçambicano da Saúde, Ivo Garrido, defendeu hoje a necessidade do país seguir os «exemplos de sucesso» de outras nações no combate à SIDA, para reverter «a terrível situação» da doença em Moçambique.

Ivo Garrido falava no lançamento do relatório das Nações Unidas sobre a situação da SIDA, que confirma um aumento de 14 para 16% na taxa de incidência da doença na população do país.

«Os dados deste relatório (da ONUSIDA) e de outros feitos no país revelam que a SIDA é hoje uma grave ameaça ao desenvolvimento e futuro do país», advertiu o ministro moçambicano da Saúde.

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Ivo Garrido afirmou que «todas as fórmulas até ao momento experimentadas na luta contra a doença permanecem uma questão em aberto», o que coloca a perspectiva de Moçambique poder colher experiências de outros países nesse campo.

Garrido sublinhou a importância do país continuar a intensificar as acções de combate ao HIV/SIDA, por forma, «primeiro, a deter o aumento da incidência da doença, e, depois, reverter essa tendência».

O relatório das Nações Unidas, apresentado em Maputo pelo representante da Organização Mundial da Saúde (OMS) em Moçambique, Boukar Touré, refere que a taxa de prevalência do HIV/SIDA no país aumentou de 14%, em 2003, para 16%, em 2004.

Este nível havia já sido apurado pela última ronda epidemiológica levada a cabo pelo Conselho Nacional de Combate à SIDA (CNCS), a instituição do governo moçambicano que articula os esforços de luta contra a doença.

O relatório indica que se registaram este ano no mundo 4,9 milhões de novas infecções por HIV/SIDA, 65 por cento das quais na África Sub-Saariana, tendo ocorrido 3,1 milhões de mortes, das quais 77% também nesta região africana.

Maputo foi uma das cidades escolhidas pela ONUSIDA para o lançamento do seu relatório mundial sobre o HIV/SIDA, a par de outras 18, entre as quais a capital indiana, Nova Deli, acolheu a cerimónia principal.

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