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Moçambique quer ser destino de eleição e TAP ajuda

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Trinta e dois anos depois do primeiro congresso da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) os agentes do sector em Portugal voltaram a Moçambique. É na cidade de Maputo que decorre aquele que é considerado o mais importante evento anual do sector. Onde normalmente se dão novidades. Este ano, entre muitas outras, a TAP anunciou estar a preparar-se para fazer mais voos para este país.

«Em 1973, como alguns de vós saberão e outros mesmo recordarão, 350 participantes reuniram-se pela primeira vez em congresso, aqui mesmo na cidade de Maputo, então chamada Lourenço Marques, sob o tema Turismo: Contributo para a Universalidade do Homem. Trinta e dois anos volvidos, trinta e um congressos depois (...) eis que estamos de volta a Moçambique e à sua capital, para debater Cooperação e desenvolvimento no contexto do Turismo. Pela nossa parte, tudo faremos para que Moçambique se torne um destino de eleição dos portugueses». Foram com estas declarações que o presidente da APAVT, Vítor Filipe, deu início aos trabalhos.

Uma cooperação que o secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, também presente em Moçambique, garante que terá o total empenho do Governo português. «Que o Congresso permita valorizar a afirmação de Moçambique enquanto destino turístico, reafirmar o trabalho importantíssimo da APAVT enquanto agente do sector e não menos importante reforçar o relacionamento entre estes dois países irmãos», afirmou também, na altura.

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O mesmo responsável lembrou que «no caso do Brasil, foi por causa deste evento que, nos últimos dois anos, se tem conseguido uma grande aproximação entre os dois países. Hoje, Portugal é a principal porta de entrada dos Brasileiros na Europa. Da nossa parte há também a vontade de colocar Moçambique na senda do interesse europeu e nacional», disse.

Visabeira e Pestana investem em novas unidades

Em jeito de ajuda, o CEO da TAP, Fernando Pinto, anunciou que a transportadora tem interesse e condições para subir de três para quatro o número de voos semanais para Maputo, um destino que vê com «muitas potencialidades». No entanto, e em conjunto com as Linhas Aéreas de Moçabique (LAM), o objectivo da transportadora é mesmo de, no futuro, aumentar a rota para um voo diário.

Neste sentido foram já encetadas conversações com o Governo Moçambicano, que decorrem com bom acolhimento, referiu.

Refira-se ainda que, neste congresso, os grupos Visabeira e Pestana anunciaram mais investimentos para Moçambique. O primeiro envolverá cerca de 25 milhões de euros num empreendimento turístico, enquanto o grupo de Dionísio Pestana gastará pouco mais de 11 milhões de euros na criação de mais duas unidades hoteleiras.

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Refira-se ainda que segundo a primeira-ministra da República de Moçambique, Luísa Dias Diogo, «o sector do turismo em Moçambique tem mostrado evolução e crescimento satisfatórios ao longos dos anos. Em 1990 tínhamos 2.075 estabelecimentos turísticas e hoteleiros, hoje temos 5.030. (...). Na década de 90 falávamos de 250.000 chegadas internacionais e em 2004 registamos 711.000 que se juntam a milhares de moçambicanos que praticam turismo doméstico».

O congresso, que conta com a participação de vários investidores nacionais e estrangeiros, vai decorrer até dia 1 de Dezembro.

*a jornalista viajou a convite da APAVT

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