«Mais importante do que a localização é a necessidade de construção de um novo aeroporto», adianta em conferência sobre Davos, no Porto.
«Fazer um novo aeroporto de Lisboa é obrigatório para o país e não apenas para o sector da construção», acrescenta.
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António Mota critica ainda as dúvidas que têm vindo a ser colocadas em relação à localização do futuro aeroporto. «No início falou-se em Rio Frio, há uns 10 anos fala-se na Ota e enquanto não ultrapassarmos este problema continua-se a adiar a construção do aeroporto por mais uns anos e nunca mais está concluído».
O administrador da Mota-Engil põe também em causa a legislação ambiental europeia, que no entender do responsável, é um dos principais entraves ao arranque do novo aeroporto. «Esta legislação ambiental foi produzida por países europeus que já fizeram as obras todas e não precisam de construir mais nada. Portugal é que tem adoptar esta legislação quando precisa de construir muitas infra-estruturas, nomeadamente um novo aeroporto», acrescenta.
«Se me perguntassem se preferia outra localização se calhar até diria que sim, tanto que a Mota-Engil é accionista da Lusoponte», conclui.
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