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Mudanças nos exames de português criam polémica

Novidades nos exames de Português obrigam também a novas formas de ensinar e de preparar os alunos.

A indefinição quanto ao que poderá vir a ser a prova de Português do 12.º ano está a gerar angústia e muitas preocupações, quer a alunos quer a professores. A introdução de perguntas de escolha múltipla e sobre gramática, utilizando uma terminologia nova, e a não existência de uma prova-modelo, aliada à falta de preparação de alguns docentes, estão a gerar alguma confusão nas escolas, segundo o «Jornal de Notícias».

É já no dia 19 de Junho que os exames nacionais do 12.º ano arrancam, sendo a partida dada, como habitualmente, pela prova de Português. Justamente, aquela que, neste momento, está a gerar maiores preocupações nas escolas, face à indefinição que paira sobre a nova estrutura que deverá adoptar.

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Pela primeira vez, os novos currículos do Ensino Secundário serão testados, o que, na prática, implica que a nova prova de exame de Português passe a adoptar uma estrutura diferente daquela que foi habitual nos anos passados. Se os novos programas apelam à preparação dos alunos em termos de competências, é isso que a nova prova deverá vir a testar.

Paulo Feytor Pinto, presidente da Associação de Professores de Português (APP), valoriza a ruptura com o passado. «Deixou de haver um enfoco nos textos literários e agora a ideia é que os alunos tenham as ferramentas para analisar qualquer tipo de texto», salientou. Defende a inclusão de perguntas de resposta fechada (múltipla escolha e verdadeiro/falso), «porque o que se pretende é avaliar a competência de compreensão, e não apenas de escrita. Esta é aferida em perguntas de resposta aberta, que constituem o grosso da prova de exame».

Feytor Pinto compreende que haja professores desnorteados, porque os novos programas são mais exigentes e implicam uma forma diferente de leccionar. «A prova-modelo não é indispensável. Se os alunos forem bem preparados, respondem a qualquer tipo de prova», salientou.

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