Nos últimos dois anos, cerca de 44% das 200 empresas multinacionais inquiridas registaram um crescimento no número de contratos de mobilidade internacional entre as suas subsidiárias, excluindo a sede.
O estudo conclui que, embora a maioria das multinacionais (84%) coloque empregados em contratos de deslocamento temporal, apenas cerca de metade (56%) tem uma política formal para este tipo de contrato.
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O estudo da Mercer revela ainda que a proporção de expatriadas femininas aumentou significativamente, de 8% há cinco anos para os actuais 13%. A América do Norte e a região Ásia/Pacífico lideram esta tendência. As expatriadas femininas representam actualmente cerca de 15% do total da população de expatriados das empresas norte-americanas (11% há cinco anos). Na região Ásia/Pacífico também aumentou o peso das expatriações femininas ¿ 14% actualmente, face a 9% há cinco anos.
Subsídios e benefícios para expatriados
Os prémios de mobilidade ¿ incentivos monetários para compensar os indivíduos pelo inconveniente de serem transferidos ¿ continuam a desempenhar um papel importante no encorajamento dos empregados para aceitarem contratos de mobilidade internacional.
Apenas 22% das empresas inquiridas no relatório não dão prémios como um incentivo para a mobilidade. No entanto, é muito superior o número de empresas que disponibiliza estes prémios de mobilidade para contratos de expatriação (73%) do que para deslocações temporais (31%).
O estudo da Mercer demonstra que muitas multinacionais disponibilizam programas que ajudam os expatriados e as suas famílias a adaptarem-se aos locais de destino. Cerca de 60% das multinacionais oferecem formação inter-cultural e 72% disponibilizam cursos sobre a língua do país de destino.
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