Os presidentes das câmaras ribeirinhas do Nordeste Transmontano reagem desta forma a um possível contacto do empresário Patrick Monteiro de Barros sobre a disponibilidade dos concelhos para neles ser estudada a construção de uma central nuclear.
Em declarações, os autarcas admitem «recorrer, se necessário, a todas as formas de luta» contra um projecto que consideram «impensável» numa região que quer fazer do turismo e do ambiente o seu futuro.
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Representantes de Patrick Monteiro de Barros contactaram já a Câmara Municipal de Mogadouro para avaliar a disponibilidade para a instalação de uma central nuclear no concelho, disse o presidente da Câmara, Moraes Machado (PSD).
Este terá sido, até agora, o único contacto feito com as câmaras da região.
Moraes Machado afirmou que manifestou «indisponibilidade absoluta» para um projecto daquela natureza numa área protegida como o Parque Natural do Douro Internacional e numa região que quer fazer do ambiente e do turismo o seu futuro.
«O município manifestou a indisponibilidade absoluta para aceder a uma situação destas», garantiu, acrescentando que vai propor em reunião de câmara o «repúdio absoluto à implementação de tudo o que seja nuclear nesta zona».
Os presidentes das Câmaras ribeirinhas do Nordeste Transmontano contactados posteriormente também rejeitam a ideia e admitem «recorrer, se necessário, a todas as formas de luta» contra um projecto que consideram «impensável» numa região que quer fazer do turismo e do ambiente o seu futuro.
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